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OTIMIZAÇÃO EM TEMPO REAL (RTO): O QUE É E COMO APLICAR EM USINA?

A competitividade do mercado atual obriga as empresas a buscar métodos cada vez mais eficazes, capazes de gerar altos níveis de produção com custos reduzidos. Nesse sentido, a RTO (Real Time Optimization, ou Otimização em Tempo Real) tornou-se uma ferramenta essencial para alcançar esse objetivo.


Nossa proposta neste artigo é explicar o que é essa Otimização em Tempo Real, apresentando algumas informações básicas sobre o tema. Além disso, mostraremos como você pode começar a aplicá-la em uma usina. Interessado? Continue lendo e confira:


otimizando e estipulando o ROI em tempo real com uso de ferramentas de apontamento eletronico, transmitindo dados e informações ao dashboard do laptop


O que é RTO e como ele funciona?


A RTO é uma técnica de otimização de desempenho que se baseia em modelos matemáticos para encontrar as melhores condições de operação e aumentar a rentabilidade de uma planta industrial. Esses modelos consideram variáveis econômicas, como custos de matéria-prima e energia ou valores de depreciação dos equipamentos.


Um software fica responsável por cruzar as variáveis, realizar cálculos e fazer simulações de desempenho para sugerir novos setpoints aos sistemas de automação. Mas cabe aos operadores da planta decidir se as sugestões do software serão aplicadas ou não.


A cada ciclo de cálculos, o programa reconcilia os dados em busca de divergências entre o desempenho esperado e os resultados reais. Graças a essa comparação, ele garante o aprimoramento constante de todos os processos, proporcionando uma real redução de custos operacionais.


Como aplicar a RTO?


De fato, a aplicação de um Sistema de Otimização em Tempo Real é trabalhosa e requer muita atenção. Os principais elementos a serem observados são:


Planejamento


Para implantar a RTO, precisamos ter amplo conhecimento sobre os processos. Por isso, o primeiro passo é avaliar o comportamento dos equipamentos e realizar estudos de viabilidade.


Também é necessário levantar dados sobre o passado da planta e emitir relatórios detalhados para planejar a produção. Tais informações serão a base para inclusão das variáveis que integrarão o modelo matemático. A partir delas é que o software representará o sistema de produção.


Evidentemente, o nível de detalhes desse levantamento determinará a eficiência da RTO.


Controle avançado


Os ciclos de melhoria contínua dependem de boas práticas de monitoramento e controle. Portanto, é essencial contar com sistemas integrados capazes de coletar os dados de desempenho. O software de RTO precisa deles para realizar as comparações entre resultados esperados e efetivos.


Mantenha uma planilha de controle e manutenção dos equipamentos para garantir que os mecanismos de medição funcionem adequadamente. Falhas em sensores ou controladores, por exemplo, comprometem a avaliação de desempenho e aumentam a chance de desvios.


Automação dos processos


Para garantir melhores resultados, a automação também deve estar presente em todas as fases do processo produtivo. Assim, ela agiliza a comunicação, garante mais praticidade e exatidão no gerenciamento de dados e facilita a obtenção de relatórios detalhados.


E tudo isso acaba favorecendo a atuação dos gestores, tornando a sua tomada de decisão bem mais segura.


Enfim, seguindo as recomendações acima e dedicando-se ao acompanhamento constante da planta, sua usina poderá obter excelentes resultados, diminuindo desperdícios e otimizando a aplicação de recursos. Consequentemente, sua empresa terá um ganho significativo de competitividade!


E aí, o que achou do artigo? Sobrou alguma dúvida sobre a RTO? Deixe o seu comentário e divida suas experiências ou sugestões conosco!



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